domingo, agosto 3

Diários do Médio Oriente 1

Prelúdio

Chego ao aeroporto duas horas antes do vôo. Demoro menos de 20 minutos a passar o check-ın e os controlos de segurança. Começa fácil esta viagem, penso. Sento-me junto à porta de embarque e vejo o amanhecer sobre a pista. O tempo passa, aproxima-se a hora definida para o embarque. Nada.


Por toda a parte começam a surgir avisos de atraso. Vôo para Paris, três horas de atraso, Zaragoza, hora e meia, Veneza, duas e mudou a porta de embarque. Começo a aguardar pacientemente que me digam que vou ter de esperar em Lisboa até à hora de almoço. Mas não. Parece que o vôo para Frankfurt é dos que não vai atrasar mais. Passo pela pista em dırecção ao "Aquilino" deixando para trás o "Eusébio" e o "Amália Rodrigues". A última coisa que vejo da janela antes de levantar em dırecção aos ares é curiosamente um lembrete do assunto do momento em Portugal. Mais que isso, para mim é algo que me relembra a alegria do regresso na hora da partida.

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