terça-feira, agosto 19

Diários do Médio Oriente 24

Sair de Damasco


A saída de Damasco faz-se assim, de Kia Cerato. Bom para matar saudades do boguinhas que ficou lá para os lados de Lisboa. Aqui, é tempo de partilhar os assentos com mais dois viajantes, o condutor e uma senhora que chora ao despedir-se e que fala um inglês misturado com francês, o que semre dá para nos entendermos. O destino de todos é Amã, a capital da Jordânia e esta coisa dos táxis partilhados é prática comum por estes lados. Preparo-me pois para me despedir da Síria e, sobretudo, das suas gentes. A Síria é um desses lugares feitos à medida dos viajantes que procuram perder-se num lugar para retirar desse lugar o que de mais autêntico tem. Não tem monumentos de renome (excepto talvez Palmyra, onde não cheguei a ir) nem parques naturais capazes de arrastar multidões. Tem pessoas e é delas que jamais me vou esquecer.

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