E então outra vez o acaso. Lisboa amanhece com sol e eu acordo com a vontade da estrada. Viajar pode ser isto mesmo, uma escolha, um imprevisto, um segundo em que decidimos que vamos. Só falta a escolha de um destino. De carro, não são muitas as opções. Ou fico neste canto à beira-mar plantado ou vou visitar "nuestros hermanos". A saudade de comer "tapas" leva a melhor e decido-me pelo (outro) gigante ibérico.
Como se escolhe uma estrada? Para norte, não. É demasiado longa a distância. Ocorrem-me dois lugares que me parecem ficar bem ao final do dia: Salamanca e Sevilha. Reduzi as hipóteses, mas falta-me a decisão final. E então porque não outra vez o acaso? Cara, sigo para sul, o calor da Andaluzia; coroa, volto à cidade das universidades centenárias. A moeda gira no ar, rodopio de probabilidades, antes de aterrar na palma da mão que faz o destino. Coroa. Salamanca. Engulo o café e nada mais há a fazer senão seguir a vontade, a estrada que há-de ser infinita. E mais uma viagem que começa na fluência dos sentidos.
Como se escolhe uma estrada? Para norte, não. É demasiado longa a distância. Ocorrem-me dois lugares que me parecem ficar bem ao final do dia: Salamanca e Sevilha. Reduzi as hipóteses, mas falta-me a decisão final. E então porque não outra vez o acaso? Cara, sigo para sul, o calor da Andaluzia; coroa, volto à cidade das universidades centenárias. A moeda gira no ar, rodopio de probabilidades, antes de aterrar na palma da mão que faz o destino. Coroa. Salamanca. Engulo o café e nada mais há a fazer senão seguir a vontade, a estrada que há-de ser infinita. E mais uma viagem que começa na fluência dos sentidos.
1 comentário:
Fico à espera da coroa que te traga à terra del rei D. Juan Carlos. Não te prometo os aposentos do Palácio Real mas conheço bodegas onde as tapas te parecerão um banquete dos deuses.
Besito
Virgínia
Enviar um comentário