Chegamos a Rio Dulce. O plano é separarmo-nos aqui. Neus deverá seguir para Antigua, perto de Guate, de onde partirá dentro de dois dias de regresso a Paris. No último dia que lhe falta irá subir o vulcão Pacaya, um vulcão activo junto à cidade de Antigua. Eu e Francesc temos ainda mais uma semana de viagem, por isso ficaremos um dia mais em Rio Dulce e seguiremos no dia seguinte cada um o seu caminho, Francesc para o Altiplano da Guatemala, eu para a costa das Honduras. Ao sair do barco, sente-se já o "clima" das despedidas. Neus afasta-se para perguntar onde pode apanhar um autocarro para Guate. Eu e Francesc ficamos a conversar e rapidamente chegamos à conclusão que nenhum dos dois gostou muito de Rio Dulce. À primeira vista, é um lugar como Livingston: extremamente turístico que com pouco mais que ver além das águas que o circundam. "Eu, não me importava de subir um vulcão," digo. Francesc olha para mim já com um sorriso. "E porque não?" Neus descobre o autocarro e vem ter connosco para as despedidas. Dois minutos depois, tudo mudou outra vez. Estamos os três dentro de um autocarro com destino a Guate, cheios daquele entusiasmo próprio das mudanças de planos em plena viagem. Sobretudo, continuamos os três juntos e já há muito se percebeu isso nos dá uma alegria contagiante.
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