M. corre para a água. O espelho de montanhas quebra-se sobre o seu corpo, o corpo que se afunda por entre o frio. Apenas os braços empurram a escuridão adivinhada pelo sol. M. regressa à tona e contempla o silêncio que o cumprimenta com uma indiferença digna do tempo. A cidade ficou agora definitivamente para trás e M. nada como uma criança no princípio do Verão. Na margem, o automóvel envolto em chamas despede-se para sempre de uma história que termina.
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