Uma viagem começa pelo plano. Mesmo que não haja plano. Começa pela pesquisa, pela deambulação das ideias, por percorrer os guias nas estantes das livrarias. Depois vêm as conversas, os pensamentos em voz alta, a certeza de duvidar. Desiste-se de tudo, refaz-se a fantasia original, diz-se "afinal não", esquecem-se as promessas e sussurra-se "afinal sim". Passam dias, semanas, às vezes meses, e então juntamos os pés para fazer a promessa aos deuses: "vou para ali". Sentamo-nos em frente ao computador e voltam as pesquisas. Finalmente, carregamos na tecla e é a vez do cartão de crédito sofrer na pele os devaneios da inquietação. Sente-se o frio na barriga. Agora, ficou mais difícil voltar atrás. Sorri-se e recomeça-se o plano, mais a sério. Tira-se o passaporte do meio do pó e pedem-se vistos, vai-se outra vez à livraria e trazemos para casa o guia que nos traz o cheiro de paragens que não conhecemos ainda. Olhamos os mapas, levamos vacinas, começamos a pensar que sim, vai mesmo acontecer, que falta pouco para nos perdermos de vez.
sábado, julho 19
Sobre a vagueza dos planos
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1 comentário:
Primeiros a estrear o “tasco” da viagem… lolol… Olha, isto bem programado tínhamos bebido uma lourinha em Frankfurt, heheheh, fica prá próxima. Vou levar o portátil pró Allgarve prá te acompanhar, n prometo o mm pra Itália. Vou estar em cima… ;-)) t
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